FOTO:Vatican Media
O Papa pediu que o Sínodo seja “um lugar onde o Espírito Santo purifique a
Igreja das murmurações, das ideologias e das polarizações” e estimulou seus participantes a “caminharem juntos”.
O Papa Francisco abriu oficialmente nesta quarta-feira, dia 4 de outubro, no Vaticano, a 16ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, ponto alto de uma ampla consulta mundial sobre o futuro da Igreja católica.
Nos últimos dois anos, cerca de 1,3 bilhão de católicos do mundo foram convidados a expressar sua visão sobre a Igreja. E até o próximo dia 29, os 465 participantes, 365 deles com direito a voto, e entre eles, há 54 mulheres, se reunirão diariamente no Vaticano, divididos em grupos de reflexão em cinco idiomas. Do Brasil, um total de 12 pessoas participam da etapa universal do Sínodo sobre a sinodalidade, sendo duas leigas, três padres, sete representantes do episcopado, sendo três deles cardeais.
Confira a lista dos participantes brasileiros na XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo
(Fonte: vaticannews.va)
- Eleitos pela 60ª Assembleia Geral da CNBB
– Dom Joel Portella Amado, Bispo-Auxiliar de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ)
– Dom Pedro Carlos Cipollini, Bispo de Santo André (SP)
– Cardeal Leonardo Ulrich Steiner, Arcebispo de Manaus (AM)
– Dom Dirceu de Oliveira Medeiros, Bispo de Camaçari (BA)
- CELAM
– Dom Jaime Spengler, Arcebispo de Porto Alegre (RS) e presidente da CNBB e do Celam
- Testemunhas do processo sinodal – participantes da Assembleia Continental
– Maria Cristina dos Anjos da Conceição – Cáritas Brasileira
– Sônia Gomes de Oliveira – presidente do Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB)
- Membro do Conselho Ordinário da Secretaria Geral do Sínodo
– Cardeal Sergio da Rocha, Arcebispo de São Salvador da Bahia (BA)
- Chefes de dicastérios da Cúria Romana
– Cardeal João Braz de Aviz, prefeito do dicastério para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedade de Vida Apostólica
- Peritos
– Padre Adelson Araújo dos Santos
– Padre Agenor Brighenti
– Padre Miguel Martin
O resultado destes trabalhos será entregue ao Papa, que poderá posteriormente introduzir medidas no governo da Igreja mundial.
O Sínodo é um grande espaço de reflexão da Igreja, sobre o seu modo de ser e de proceder”, resumiu o secretário especial desta assembleia, o Pe. italiano Giacomo Costa.