FOTO: Ricardo Pena
Essas foram algumas das palavras do Papa Francisco na abertura dos trabalhos da 16ª Assembleia, neste dia 4 de outubro, Festa litúrgica de São Francisco de Assis, em Roma. Para o Papa, o Sínodo é “uma pausa de toda a Igreja em escuta”.
Os 365 membros do Sínodo com direito a voto, incluindo o Papa, reuniram-se no período da tarde e foram divididos em diferentes mesas com 12 lugares cada uma. Os católicos em todo o mundo puderam acompanhar a transmissão desta primeira reunião pelo canais da Santa Sé.
NA abertura dos trabalhos, o Evangeliário foi levado em procissão no meio da assembleia e foi lido um trecho de Evangelho de São Mateus.
O Papa, então, saudou os presentes, recordando que foi o Papa São Paulo VI, que encerrou o Concílio Vaticano II (1961-1965), e recuperou a ideia de “sinodalidade” na Igreja ocidental. Ele disse que o sínodo atende a um pedido de todos os bispos do mundo e que este Sínodo “não é fácil, mas é belo” e reiterou que não é “um parlamento ou uma reunião de amigos para resolver algumas questões atuais ou dar opiniões”.
“Não esqueçamos, irmãos e irmãs, que o protagonista do Sínodo não somos nós: é o Espírito Santo. Se entre nós houver outras formas de avançar pelos interesses humanos, pessoais, ideológicos, não será um Sínodo, será uma reunião parlamentar”, disse.
“O Sínodo é um caminho que o Espírito Santo faz”, disse Francisco.
No final do seu discurso, o Pontífice dirigiu-se aos jornalistas, elogiando o seu “trabalho muito importante”, para explicar que, no Sínodo, “mais do que a prioridade de falar, há a prioridade da escuta”.
Francisco apelou a um “certo jejum da palavra pública”, para que todos sejam capazes de “oferecer uma comunicação que seja reflexo desta vida no Espírito”.
FONTE: agencia.ecclesia.pt