O tempo da Quaresma vai da Quarta-feira de Cinzas até a Missa da Ceia do Senhor, exclusive. É o tempo para preparar a celebração da Páscoa. “Tanto na liturgia quanto na catequese litúrgica esclareça-se melhor a dupla índole do tempo quaresmal que, principalmente pela lembrança ou preparação do Batismo e pela penitência, fazendo os fiéis ouvirem com mais frequência a Palavra de Deus e entregarem-se à oração, os dispõe à celebração do mistério pascal” (SC, n.109).
- Durante este tempo, é proibido ornar o altar com flores; o toque de instrumentos musicais só é permitido para sustentar o canto. Excetuam-se o Domingo Laetare (4° Domingo da Quaresma), bem como as solenidades e festas.
- A cor do tempo é roxa. No Domingo Laetare, pode-se usar cor de rosa.
- Em todas as Missas e Ofícios, omite-se o Aleluia.
- Nas solenidades e festas somente, como ainda em celebrações especiais, diz-se o Te Deum e o Glória.
- As memórias obrigatórias que ocorrem neste tempo podem ser celebradas como memórias facultativas. Não são permitidas Missas votivas.
- Na celebração do Matrimônio, seja dentro ou fora da Missa, deve-se sempre dar a benção nupcial; mas admoestem-se os esposos que se abstenham de demasiada pompa.
- Os cantos sejam escolhidos de acordo com as características do tempo quaresmal.
- O uso de cobrir as cruzes e as imagens na igreja, desde o quinto domingo da quaresma, pode ser conservado segundo a disposição da Conferência Episcopal. As cruzes permanecem cobertas até o término da celebração da Paixão do Senhor na Sexta-feira Santa; as imagens até o início da Vigília Pascal.
- O cartaz da Campanha da Fraternidade seja colocado num lugar de destaque, mas nunca no ambão ou altar.
- A oração da Campanha da Fraternidade, quando rezada nas celebrações, situa-se após a oração dos fiéis ou após os avisos finais.
- O hino da Campanha da Fraternidade só pode ser usado como canto final.
BIBLIOGRAFIA
Congregação para o Culto Divino. Paschalis Sollemnitatis (a preparação e celebração das festas pascais), Brasília: CNBB, 2018.
CNBB. Diretório de liturgia da Igreja no Brasil.
_____. Guia Litúrgico-Pastoral (3ª edição), Brasília: CNBB, 2017.