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Na esperança de caminhar juntos como Igreja, Diocese de Jundiaí abre Ano Jubilar 2025

Na esperança de caminhar juntos como Igreja, Diocese de Jundiaí abre Ano Jubilar 2025

Na festa litúrgica da Sagrada Família, neste domingo, dia 29 de dezembro, em comunhão com todas as dioceses do mundo, e a pedido do Papa Francisco, a Diocese de Jundiaí abriu o Jubileu da Esperança 2025. Com o tema “Peregrinos de Esperança”, este Ano Santo recorda os 2025 anos do nascimento de Jesus Cristo.

O Papa Francisco abriu as comemorações deste Ano Jubilar no dia 24 de dezembro, no Vaticano, com a abertura da Porta Santa na Basílica de São Pedro.

 

 

Na Diocese de Jundiaí, o Bispo Diocesano, Dom Arnaldo Carvalheiro Neto, presidiu o rito de abertura da sacada do Mosteiro de São Bento, no centro de Jundiaí, acompanhado pelo clero diocesano, religiosos(as) seminaristas e por centenas de fiéis. Em seguida, todos peregrinaram até a Catedral Nossa Senhora do Desterro.

 

 

Na porta do templo foi realizada a saudação à cruz e a entrada solene de todo o povo na Igreja-Mãe da Diocese, onde aconteceu o rito da aspersão, recordando o Batismo, porta de entrada na vida de fé.

A celebração seguiu o rito da Santa Missa da festa da Sagrada Família. O Bispo emérito, Dom Vicente Costa, e os presbíteros concelebraram a Eucaristia.

 

 

 

Durante a celebração, a Diocese de Jundiaí enviou os Padres Samuel Maciel Romão e Raphael Pitthan Gomes Casaca para o anúncio do Evangelho na Diocese de Roraima. Dom Arnaldo rezou a prece de envio e ofereceu a cada um dos presbíteros a cruz da missão, símbolo do amor de Cristo e da fé.

 

 

 

Antes da bênção final, os párocos das Igrejas Jubilares da Diocese, Pes. Adriano Luís Zucculin, Carlos José Virillo, Francisco Carlos Caseiro Rossi, Marcelo Magalhães, CSsR e Marcelo Augusto Santos Garcia e os Vigários Forâneos, Pes. Marcelo dos Santos, Júlio de Freitas Alves, Robinson Adolfo Veronezze, Anderson Ricardo da Silva e Norberto Savietto receberam um exemplar da vela jubilar. Todas as 71 Igrejas paroquiais também terão as suas velas comemorativas do Ano Jubilar.

Onde há esperança, Deus aí está!

Assim, Dom Arnaldo iniciou a homilia: “Cantai ao Senhor um cântico novo, pois Ele faz maravilhas em nosso favor! Deus manifestou a sua justiça e salvação a nós, que somos o seu povo. Alegrai-vos, portanto, no Senhor, pois seu amor para conosco é sempre fiel. Aclamai a Deus, com cantos de júbilo e alegria! Escutai atentos o soar da trombeta que convoca toda a Igreja a viver um tempo novo, um ano de graça e salvação, um jubileu para nós, peregrinos de esperança! Com essas palavras inspiradas do salmo 98, venho solenemente anunciar a abertura do ano Jubilar em nossa querida e amada Diocese de Jundiaí. Abramos a porta dos nossos corações para acolher esse novo ano, tempo oportuno de alegre conversão e renovado alento em nossa caminhada espiritual. Não fiquemos parados, cedendo à tentação do desânimo e do pessimismo, desorientados pelas trevas que se sobrepõem no mundo em nossos dias. Antes, caminhemos pressurosos como Peregrinos de Esperança na luz e na paz do Senhor.”

E continuou: A nossa esperança é a esperança da nossa salvação. Não temos outro desejo senão o de sermos transformados totalmente, da nossa condição humana ferida pelos nossos pecados, pelos nossos sofrimentos e pela nossa mortalidade, para a vida na Glória onde seremos transfigurados à imagem de Cristo (Rm 8,29), levando à plenitude a nossa condição de filhos adotivos. Pois, “quando o Senhor se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque o veremos como Ele é”. A esperança abre-nos a visão de Deus”.

O Bispo ressaltou que: O peregrinar na esperança está associado à confiança da fé. Precisamos nos colocar a caminho, tomando a firme decisão de orientar os nossos passos numa fé profunda, sincera e simples, vivificada por uma esperança que sabe ser possível o contato com Deus, que nos conduz à vida plena e eterna…”

Recordando a misericórdia divina explicou como cada fiel pode alcançar a indulgência plenária neste ano jubilar: “Chegado o momento desse novo Jubileu, abramos os nossos corações para fazermos juntos uma experiência viva do amor de Deus. Acorramos nesse ano da Graça às nossas igrejas jubilares para buscarmos o perdão das nossas faltas e recebermos as plenas indulgências de Deus, através da Igreja, esposa de Cristo, libertando-nos de qualquer resíduo das consequências do pecado… A indulgência é, pois, uma graça jubilar que nos permite descobrir como é ilimitada a misericórdia de Deus… A indulgência é o dom da graça, próprio e peculiar de cada Ano Santo. Todos os fiéis verdadeiramente arrependidos, excluindo qualquer apego ao pecado, que forem movidos por um espírito de caridade e que, no decurso do Ano Santo, purificados pelo sacramento da Penitência e revigorados pela Sagrada Comunhão, rezarem segundo as intenções do Papa, estes poderão obter do tesouro da Igreja, pleníssima indulgência, remissão e perdão dos seus pecados, que se pode aplicar às almas do Purgatório sob a forma de sufrágio, nas sagradas peregrinações; nas piedosas visitas aos lugares sagrados e nas obras de misericórdia e penitência. Essas são as igrejas jubilares de nossa Diocese que poderão ser visitadas para alcançar as indulgências: Catedral Diocesana Nossa Senhora do Desterro e Santuário Diocesano de Nossa Senhora Aparecida em Jundiaí; Santuário Nacional do Sagrado Coração de Jesus em Itu; Santuário Diocesano do Senhor Bom Jesus de Pirapora; e Matriz de Sant´Ana, em Santana do Parnaíba.”.

Dom Arnaldo pediu a Deus que abençoe os lares, para que as famílias sejam revestidas de sincera misericórdia, vivendo no amor de Cristo que é o vínculo da perfeição. “À exemplo de Maria, guardemos os tesouros da graça divina em nossos corações, conservando-os puros e sem máculas. E que o menino Jesus nos ensine a crescer sempre na sabedoria, na estatura do amor divino e na graça da comunhão de Deus Uno e Trino.”

LEIA na íntegra a homilia de Dom Arnaldo

Jubileu da Esperança

Na Diocese de Jundiaí, ao longo do ano de 2025, serão realizadas diversas atividades em celebração do Jubileu da Esperança, nas regiões e nas paróquias. O Jubileu se encerra no dia 28 de dezembro de 2025.

O Ano Santo será um tempo rico de bênçãos e graças para toda a Igreja, para todo aquele que crê; que ele seja vivido de forma intensa e assim, a Igreja Católica viverá momentos intensos de oração e de peregrinação, pessoal ou em grupo, para ajudar os fiéis nesse caminho de fortalecer a comunhão com Deus e com os irmãos.

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