O martírio de São João Batista é uma das passagens mais fortes do Evangelho, celebrado pela Igreja em 29 de agosto.
Segundo a tradição bíblica (cf. Mc 6,17-29; Mt 14,3-12), João foi preso por ordem do rei Herodes Antipas, pois denunciava publicamente a união ilegítima dele com Herodíades, esposa de seu irmão Filipe. A firmeza de João em proclamar a verdade incomodava a corte, mas Herodes tinha certo respeito e até medo do profeta, reconhecendo nele um homem justo e santo.
O episódio decisivo aconteceu durante o banquete de aniversário de Herodes. A filha de Herodíades, chamada tradicionalmente de Salomé, dançou diante do rei e de seus convidados, agradando a todos. Tomado pela embriaguez e pelo entusiasmo, Herodes jurou conceder-lhe o que pedisse. Orientada pela mãe, a jovem pediu a cabeça de João Batista numa bandeja.
Embora contrariado, por causa do juramento feito diante de todos, Herodes ordenou a execução de João. O profeta, que havia preparado os caminhos do Senhor e reconhecido Jesus como o Cordeiro de Deus, selou sua missão com o testemunho do sangue.
Em nossa Diocese, estão instaladas 2 paróquias dedicadas a São João Batista, uma em Jundiaí e a outra em Itu.
ORAÇÃO:
“Aquele que Batizou o Cristo também testemunhou com sua própria vida, ajudai-nos a dar bom testemunho de Jesus nos lugares mais extremos. Tornai os seus devotos testemunhas da verdade e da caridade até as últimas consequências. Amém!”