As comunidades do Caminho Neocatecumenal fizeram memória, no dia 19 de julho, de Carmen Hernández, iniciadora, junto com Kiko Argüello, desta modalidade de iniciação cristã reconhecida pela Igreja.
Os membros das comunidades puderam acompanhar a Eucaristia celebrada na Catedral de Santa Maria a Real da Almudena, em Madri, em que foi entregue ao Cardeal Carlos Osoro, Arcebispo de Madri, o pedido formal para abertura do processo de beatificação e canonização de Carmen, feito pelo postulador da causa, Carlos Metola.
Dentro dos próximos meses, terá início a fase diocesana do processo em que se levantarão informações sobre a vida, as virtudes e a fama de santidade de Carmen, testemunhos de pessoas que a conheceram, além dos escritos deixados por ela. Finalizada esta primeira etapa, todo o material será enviado ao Vaticano.
Até agora, já foram recolhidos inúmeros escritos pessoais de Carmen Hernández, num total de mais de 16 mil páginas, entre catequeses, transcrições de intervenções em encontros e reuniões, cartas pessoais e diários. Ademais, já estão registrados cerca de 1500 relatos de 70 países diferentes contando graças recebidas pela intercessão dela, desde que faleceu.
Celebração no Brasil
No Brasil, foi celebrada (e transmitida pela internet), a Eucaristia presidida pelo Arcebispo, Dom Paulo Cezar Costa, na Catedral Nossa Senhora Aparecida, em Brasília. Estavam presentes membros das comunidades neocatecumenais e a Equipe de Catequistas Itinerantes responsável pelo Caminho no Brasil formada por Padre José Folqué, Pilar de la Plaza e Raúl Viana.
Pilar, que conheceu e conviveu com Carmen, destacou o imenso amor que ela tinha pela Igreja, por Jesus Cristo e pelas pessoas, especialmente, as que mais sofriam : “Carmen tinha muita teologia, muito estudo, mas esvaziou-se de si mesma para perder a vida pela Igreja. Ela nos ensina a profundidade que é ser cristão, ter uma intimidade com Cristo, estar unido a Cristo”.
Dom Paulo Cezar recordou a vida de Carmen como uma existência fecunda, tendo sido instrumento do Espírito do Senhor para ajudar a formar, no tempo presente, cristãos maduros na Fé: “Damos graças a Deus pela existência de Carmen, que foi uma existência colocada a serviço do Reino de Deus. Entreguemos essa existência, na nossa oferta, ao mistério eterno do amor de Deus. Existência esta que já começa a manifestar, na história, sua vitalidade através dos sinais que o Senhor vai suscitando, porque os santos e as santas são homens e mulheres amigos e amigas de Deus que, vivendo uma amizade profunda com o Senhor, participam também da felicidade eterna com Ele”, afirmou.
Por fim, o Arcebispo desejou que “a fecundidade da existência dessa mulher, junto com Kiko, possa continuar na Igreja a suscitar vitalidade de cristãos maduros, vitalidade de missão, vitalidade do anúncio do Evangelho de Jesus Cristo por todas as partes do mundo”.
Por ocasião desta importante data, Kiko Argüello enviou uma carta, em que sublinhava: “Mulher excepcional, verdadeiramente, com uma generosidade enorme. Uma mulher importantíssima para a Igreja! Viveu sempre enamorada de Cristo! Se leem seus diários, tudo o que dizia era: ‘Jesus, te amo, te amo’. Em cada página ‘te amo, te amo’.
Abaixo, fotos da celebração presidida pelo Arcebispo de Brasília junto com a Equipe de Catequistas responsável pelo Caminho Neocatecumenal no Brasil.
Fotos: Marcos Welber
Para saber mais sobre o Caminho Neocatecumenal e Carmen Hernández, acesse: https://neocatechumenaleiter.org/pt-br/