Nesta quarta- feira, 3 de agosto, aconteceu o lançamento do livro: As maravilhas de Deus – uma visão de leigos no Anfiteatro Pio XII da Cúria Diocesana de Jundiaí.
A obra é de autoria do casal João Bosco Oliveira e Aparecida de Fátima Fonseca Oliveira, leigos atuantes na Diocese, fundadores da Pastoral de Segunda União e escritores. Este é o décimo quarto livro de autoria do casal e foi produzido no período da pandemia.
Segundo os autores é tarefa de todo leigo assumir o seu protagonismo laical e colaborar com a hierarquia eclesial no anúncio da Boa Nova. Eles salientam que se abriram à ação do Espírito e o resultado vai além de seus dons e talentos. “Fundamental iluminação da parte do Espírito Santo, suplicada pelos autores, para que se tornassem realidade no decorrer do trabalho, ´o mergulho` nas suas límpidas ondas, `o bracejar` na sua fortaleza e `o nadar` em seu amor até as praias da Comunidade Eclesial”.
Para João e Aparecida de Fátima, “A obra uma retribuição à Igreja do muito que receberam em suas vidas”.
Dom Vicente Costa, Administrador Apostólico, esteve presente e foi quem escreveu o prefácio da obra. Ele salienta que o livro é “um guia acessível, bem fundamentado e cativante….”.
Estiveram presentes ao evento representantes da Pastoral Familiar, Equipes de Nossa Senhora, Pastoral de Segunda União, membros do Centro Diocesano de Formação do Laicato, amigos e parentes dos autores.
Os interessados em adquirir um exemplar devem retirar gratuitamente na cúria diocesana ou pessoalmente com o autor.
Colaboração: Profª. Maria Angela Palma Ribeiro
SÍNTESE DA OBRA
De início, nesta singela obra, vimos recordar a salutar lembrança da manifestação da Igreja considerando os leigos como “sujeitos eclesiais” e anunciando tal protagonismo no seu Seio. (cf. “Documento de Aparecida”, 497ª, V Conf. Geral do Ep. Latino-Americano e do Caribe, Vários Autores, 8ª. Ed.- 2008).
O Cardeal Odilo P. Scherer, Arcebispo de São Paulo, veio discorrer sobre a importância dos leigos na Igreja: “Os leigos e leigas, de maneira especial, são os missionários do reino de Cristo e de Deus no meio das estruturas do mundo secular, na família, no trabalho, na educação, nos muitos espaços das competências profissionais, nas muitas responsabilidades públicas e na vida política. O Brasil tem muita necessidade da presença e da atuação dos cristãos leigos” (“Povo de Deus em São Paulo” – Seminário Arquidiocesano – Dom Odilo P. Sherer – ano 43 – nº 63 – 25.11.2018, pg. 4)
Por isso mesmo, os autores tentaram cumprir esse dever e mandato, procurando colocar, como indignos instrumentos do Espírito, várias considerações referentes às Maravilhas de Deus através de uma visão de leigos.
A demanda desse difícil empreendimento foi realizada com base no Magistério Eclesial, no sentido de um aprofundamento paulatino nessas admiráveis realidades, bem como nas posturas ou respostas em relação a elas.
Esta obra se tornou volumosa, o que não foi a intenção dos autores, mas, sim, uma singela expressão das Maravilhas de Deus e das posturas ou respostas a esses portentosos fatos.
Ainda, outro objetivo foi a procura de um sólido auxílio proveniente dos inúmeros textos bíblicos consultados, que se tornaram um ensinamento oportuno tanto aos autores como para os futuros leitores, a fim de serem mostrados as maravilhas e os desígnios do Senhor.
Esta jornada, em vista do propósito colocado, seguiu um caminhar difícil, mas repleto de amplas revelações.
Realmente, no início, surgiram no planejamento dos autores várias opções, chegando à procura de se detalhar um plano de esquematização.
Todavia, com o decorrer progressivo no tempo, essa tarefa foi sendo gradativamente alterada, ocasionando surpresas admiráveis tanto no conteúdo como na forma e sequência: “E veio a surgir, no final, uma obra consoante a extraordinária direção do Espírito Santo.”
Realmente, na complexa realização desse livro, Ele atendeu, com iluminação e amor, às súplicas iniciais dos autores: “Meu Senhor, deixai-nos mergulhar em vós. Deixai-nos bracejar em vosso amor. Deixai-nos nadar em vosso poder. Vinde, Espírito Santo, vinde.” (cf. “O Espírito Santo-Vida da Igreja”, Frei Elias Vella, Ed. Canção Nova, 2.005, pg. 346, &2º).