29 de março de 2024

Jundiaí /SP

A Cruz de Cristo e os vícios do homem (I)

A purificação da alma consiste na luta do homem contra o pecado para salvaguardar a imagem de Deus. Todo pecado tem na sua raiz um dos sete pecados capitais, a saber, ira, inveja, luxúria, orgulho, gula, preguiça e cobiça.

A ira é uma paixão desordenada da natureza humana. Ninguém fica irado quando seu trabalho é reconhecido, suas ações são honrosas, são aplaudidas, porém, a menor injustiça sofrida causa um ressentimento excessivo e duradouro. O sentimento de raiva busca pagar na mesma moeda, olho por olho, dente por dente. O homem irado se arma para defender não o que ama mas o que odeia, e com intenção de reparar uma injustiça comete grandes atrocidades.

Ao ser maltratado pelo soldado, o Senhor diz: “Se falei mal, diz-me em que, mas se falei bem, porque me bates?” (Jo 18,23). A pedagogia de Jesus exige prática e constância nas ações contra a ira. No Calvário, quando depois de ter sido odiado pelo seu povo e crucificado pelos soldados roga ao Pai: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem!” (Lc 23,34).

Já no início Jesus disse quem Ele era e qual a Sua missão. Se queremos imitar Jesus precisamos nos conhecer, saber quem somos e qual nossa missão. As nossas ações devem estar orientadas para Deus. Se nós odiamos a religião, então nossa consciência nos censura; odiamos os ricos, então somos avarentos e gostaríamos de ser ricos; odiamos os trabalhadores comuns, então somos egoístas; odiamos o pecado, então nós amamos a Deus.

Seminarista Edisandro de Lima Rocha

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