28 de março de 2024

Jundiaí /SP

A Cruz de Cristo e o orgulho do homem (IV)

O orgulho é o amor desordenado da própria excelência, seja corporal ou mental. O orgulho por ser um egoísmo inchado, erige a alma humana a um centro separado de Deus. O orgulho é vencido pela humilhação, mas a suprema humilhação se deu ao tipo de morte que Jesus escolheu.

Para expiar o orgulho do esnobismo, Jesus quis ficar na companhia de ladrões; para expiar o orgulho da riqueza, permitiu-se não ter sequer a propriedade do seu sepulcro; para expiar o orgulho de quem confia em amigos influentes, quis ser esquecido, até pelos que foram curados; para expiar o orgulho do poder, permitiu-se ser abandonado; para expiar o orgulho daqueles que abandonaram Deus e sua Fé, dispôs-se a sentir o abandono de Deus.

O orgulho é a independência de Deus, assim como a humildade é a dependência d’Ele. Decidindo-se pela humilhação da Cruz em desagravo do orgulho, Cristo nos levou à história de Davi e Golias. O orgulho é Golias e Jesus é o humilde Davi que examina o orgulho com o bastão da sua Cruz e cinco pequenas pedras – as cinco chagas. Sem outra arma, com estas cinco chagas e o bastão da Cruz conquista a vitória contra o Golias do orgulho no campo de batalha da nossa alma. Para os que não têm fé, os instrumentos são insuficientes no combate, mas “Deus escolhe o que é tolo segundo o mundo para confundir os sábios, e o que é fraco segundo o mundo para confundir os fortes” (1Cor 1, 27).

Seminarista Edisandro de Lima Rocha

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