A Solenidade de Todos os Santos é uma das mais antigas e significativas celebrações da Igreja. Neste dia, a Igreja glorifica a Deus por todos os seus santos e santas — conhecidos ou anônimos — que, com a graça divina, venceram as dificuldades da vida e hoje participam plenamente da glória do Céu.
A festa tem suas raízes nos primeiros séculos do cristianismo, quando os mártires eram lembrados em datas específicas. Com o tempo, para homenagear também aqueles cuja santidade não foi oficialmente reconhecida, a Igreja instituiu um único dia para celebrar toda a “multidão incontável” (cf. Ap 7,9) que viveu fielmente o Evangelho.
Celebrar Todos os Santos é, ao mesmo tempo, louvar a Deus por sua ação santificadora e renovar o chamado à santidade, vocação universal de todos os batizados. Como ensina o Papa Francisco, os santos “nos encorajam com seu testemunho e nos acompanham como irmãos e irmãs mais velhos no caminho da fé”.
Na Liturgia, a cor branca expressa alegria e vitória. É um dia de festa, no qual a Igreja militante (nós, peregrinos) se une à Igreja triunfante (os santos no Céu) em um único louvor ao Senhor.
ORAÇÃO:
“Ó, Deus, Onipotente e Eterno, que pela força do teu Espírito Santo santificastes a vida de tantos fiéis que vos serviram ao longo de todos os tempos e em todos os lugares, testemunhando a vossa grandeza, amor e bondade, fazei que, pela poderosa intercessão de Todos os Santos, que vós bem conheceis, cheguemos nós também à graça da vida eterna junto de vós, na companhia de Vosso Santíssimo Filho Jesus Cristo, Nossa Senhora e Todos os Santos e Santas. Todos os Santos de Deus, rogai por nós. Amém.”
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